Por exemplo, a taxa de desmatamento na Amazônia entre 1990 e 2005 era em geral entre 15 e 20 mil km2. Dividindo-se mensalmente, teríamos entre 1,2 mil e 1,7 mil km2. É claro que há uma sazonalidade (o desmatamento maior ocorre na seca entre agosto e novembro), mas não é tão dramática a diferença quando se compara com os 110 km2 do mês de maio (redução de 93% na taxa). A redução para 110 km2 é motivo de celebração.
Um outro fator importante é lembrar a magnitude da Amazônia. São cerca de 5 milhões de km2 apenas no Brasil. Ao ritmo de desmatamento do mês de maio, a Amazônia duraria mais 3,8 mil anos. É um ritmo de desmatamento de 0,03% ao ano. Este é um ritmo proporcionalmente mais lento do que o atualmente visto na mata atlântica, por exemplo.
Por último, não defendo xenofobia. Todos são bem vindos à Amazônia. Entretanto, como já argumentava meu avô Samuel Benchimol, a Amazônia tem baixo risco de internacionalização, mas alto risco de moratória ecológica imposta do estrangeiro, não na forma de governos e ONU, mas na forma de ONGs que são apoiadas por organização internacionais que fazer lobby junto ao governo brasileiro. Convido-os a visitar o site do IPAM, na área de contribuidores. Tente identificar se os recursos ali aportados representam a vontade do Brasil. Eu respondo: não, é dinheiro do governo norte-americano, inglês e da comunidade européia. Em outras palavras, é a voz deles, camuflada.
http://www.ipam.org.br/o-ipam/Quem-apoia-o-IPAM-/5
Aqui vai o site de um inglês que conhece o rio Am de perto:
ReplyDeletehttp://www.walkingtheamazon.com/
Abraços.