11 December 2009

Agenda Amazonas em Copenhagen


Segue abaixo agenda do Governo do Estado do Amazonas em Copenhagen, para conhecimento de todos.  




13/12 – Domingo

                11:30                     Chegada a Copenhague
13:45 – 14:45               FOREST DAY 3 – Evento paralelo organizado por: CIFOR, Collaborative Partnership on Forests (CPF) e Governo da Dinamarca. O evento, em sua 3ª edição, destacará a importância das florestas no contexto das mudanças climáticas durante as conversas da COP-15.
Participação do Governador em Painel (resposta de 5 minutos). O Governador responderá a uma pergunta (5 minutos) feita por Lord Nicholas Stern.  A pergunta focará nos imperativos econômicos para proteção de florestas.


                                         Participantes no painel:

1.        Lord Nicolas Stern, Presidente do Grantham Institute for Climate Change and the Environment, London School of Economics; autor do livro The Stern Review on the Economics of Climate Change
2.        Sr Pham Ngoi Nguyen, Ministro de Recursos Naturais e Meio Ambiente, Vietnam
3.        Sr Eduardo Braga, Governador do Estado do Amazonas, Brasil
4.        Sr Hilary Benn, Ministro de Meio Ambiente, Alimentos e Assuntos Agrários, Reino Unido
5.        Sra Catherine Manugala, Ministra de Turismo, Meio-Ambiente e Recursos Naturais, Zâmbia (a confirmar)


15:00 – 15:30               ENTREVISTAS COM JORNALISTAS (no próprio local do Forest Day):

- 15:00:                 entrevista (confirmada) com a jornalista ALICE BOMBOY (France Press - França)


- 15:15:                 entrevista (a confirmar) com o jornalista RAFAEL MENDES (El País - Espanha)



19:00 – 22:00               OPÇÃO 1:  EVENTO: “COQUETEL, JANTAR E DEBATES COM O IPAM E WHRC”
                                         - 19:00         Coquetel
- 20:00         jantar e debates com a fala do Governador de 5 a 7 minutos para apresentar detalhes sobre:
                                         - Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento (PPCDAM)
                                         - metas de redução de desmatamento
                                         - atividades e planos de REDD



19:30 – 22:00               OPÇÃO 2:  JANTAR PRIVADO DO WORLD ECONOMIC FORUM PARA DISCUTIR A GERAÇÃO DE PARCERIAS DE FUNDOS PÚBLICO-PRIVADAS DE INFRAESTRUTURA LIMPA

Durante este encontro, Dominique Waugharay e Shruti Mehrotra conversarão com o Governador sobre o evento do dia 15/12, intitulado: “STEERING BOARD MEETING” COM O WORLD ECONOMIC FORUM (WEF) PARA DISCUTIR PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS. 
Este jantar/debate será baseado em diversos relatórios produzidos nos últimos 6 meses (pela UNEP FI, LSE Grantham Institute, World Economic Forum etc); que estabeleceram modos de alavancar os investimentos do capital privado em infraestrutura em países em desenvolvimento. O evento reunirá alguns personagens-chaves para discutir os próximos passos para um potencial processo de construção de Fundo para a primeira metade de 2010. De particular interesse serão as perspectivas da Pensão Dinamarquesa Fundo ATP, que anunciou em 4 de dezembro o desejo de desenvolver tal fundo, apoiado com um comprometimento na ordem de 1 bilhão de euros.

Participantes confirmados:

·          James Cameron, Vice-Chairman, Climate Change Capital;
·          Uday Khemka, Vice-Chairman, Sun Group;
·          Rajiv Gupta, I.A.S., Secretary Climate Change, Government of Gujarat
·          Rachel Kyte, Vice-President, International Finance Corporation
·          Josh Carmody, Fund Manager and Lauren Sorkin, Climate Change Specialist,
·          Asian Development Bank
·          Nick Robins, Head of Climate Change Center, HSBC / UNEP Finance Initiative
·          Peter Gutman, Global Head, Renewable Energy & Environmental Finance, Standard Chartered
·          Mark Kenber, Policy Director / Steve Howard, Chief Executive Officer, The Climate Group
·          Matthew Whyatt, Head of the Environment and Climate Group, DFID
·          Caio Koch-Weser, Vice-Chairman, Deutsche Bank Group
·          Maritta Koch-Weser, Founder and President, Earth3000
·          Orville Schell, Director, Centre on US-China Relations, The Asia Society



14/12 – Segunda-feira


10:00 – 11:00               REUNIÃO COM A WWF
Participantes: Carlos Rittl, Coordenador de Mudanças Climáticas e Energia; Karen Suassuna, Especialista em Políticas Públicas na Área de Mudanças Climáticas; e Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, Dr. Em Ecologia e Superintendente de Programas de Conservação Temáticos



11:30 – 12:00               ENTREVISTA PARA O PROGRAMA “FRONTLINE,” DA TV PBS (EUA) - Jornalistas: Andres Cediel e Mark Shapiro


                          

13:30 – 14:30               REUNIÃO COM A CONSERVATION INTERNATIONAL
Participantes: Russell Mittermeier, Presidente Global; Fred Boltz, Vice-Presidente para o Clima; Fábio Scarano, Diretor da CI no Brasil; Paulo Gustavo e Alexandre Prado



16:00 – 18:00               FÓRUM DOS GOVERNADORES DA AMAZÔNIA
Evento para 240 pessoas, com a participação dos Governadores dos 9 estados da Amazônia Legal. Cada Governador terá 10 minutos, e o fórum será moderado por uma pessoa da EDF. Haverá, ainda, espaço para perguntas.
Participação da Vice-Presidente do Banco Mundial para Desenvolvimento Sustentável, Sra. Katherine Sierra. Apresentação (15 min) do Banco Mundial sobre a necessidade de conservar as florestas tropicais.



18:30 – 21:00               EVENTO (COQUETEL) DO AMAZONAS / FAS / MARRIOTT: “Lessons Learned from the Juma REDD Project in the State of Amazonas, Brazil”. Apresentação do Governador (10 minutos) e exibição de vídeo institucional (5 min).



20:00 – 23:00               REDD+: MOVING  FROM DIALOGUE TO ACTION: JANTAR PRIVADO DO WORLD ECONOMIC FORUM DURANTE A 5ª CONFERÊNCIA DAS PARTES DA UNFCCC   (34 convidados apenas). 
                               - 20:00 – coquetel pré-jantar
                               - 21:00 – jantar
                               Presenças confirmadas: Virgílio Vianna, Dominique Waughray (diretor Senior do WEF), Thomas Lovejoy (Heinz Center) etc. Haverá um Coquetel às 20h.
                   
                              


15/12 – Terça-feira

                                        

09:00 – 10:00               EVENTO: PAYMENT FOR ENVIRONMENTAL SERVICES: EXPERIENCE OF AMAZONAS
Temas a serem abordados: Bolsa Floresta e Zona Franca Verde (50 min)

Local da reunião: Bella Center, Bellona Room

Palestrantes:

(1) Virgílio Viana (FAS) (10 min),
(2) Manuel Cunha (Conselho Nacional dos Seringueiros) (5 min);
(3) Greenpeace (5 min),
(4) Governador Eduardo Braga (10 min).
(5) Vídeo institucional (5 min)
Moderação: Barbara Bramble


10:00 – 12:00               EVENTO “STEERING BOARD MEETING” COM O WORLD ECONOMIC FORUM (WEF) PARA DISCUTIR PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Participantes: Dominique Waughray (head of environment team at the Forum) e Shruti Mehrotra (lead on REDD project)



16:00 – 18:00               REUNIÃO COM OS GOVERNADORES DOS ESTADOS E PROVÍNCIAS MEMBROS DO GCF, E OUTROS ESTADOS DA AMAZÔNIA LEGAL E EUA (aprox. 15 no total)
Governador Arnold Schwarzenegger.
Local da reunião: Sala de reuniões do Brasil no Bella Center




19:30 – 22:00               OPCIONAL: RECEPÇÃO DE GALA DO “THE CLIMATE REGISTRY”,  “The Climte Group” e o “Climate Action Reserve.”
A recepção de gala é em homenagem a Governadores, Presidentes e Primeiro Ministros.  Os convidados especiais são o Governador Schwarzenegger e o Primeiro Ministro Jean Chrest de Québec (Canadá).

Local do evento: Axelborg, Bojeson A/S





16/12 – Quarta-feira

                                        

09:30 – 10:30               REUNIÃO COM O SR. TODD STERN, Enviado para Mudanças Climáticas da Administração Obama

Local da reunião: Bella Center, a ser confirmado


11:00 – 13:00               EVENTO DA UNIÃO INTERPARLAMENTAR E DO PARLAMENTO DINAMARQUÊS Apresentação do Governador no painel “The Politics of Climate Legislation”
Convite para o Governador ser orador do painel interativo intitulado “As políticas da negociação climática”.  Objetivo dos organizadores: ajudar os legisladores a entenderem melhor os problemas urgentes que envolvem a região Amazônica que estão diretamente ligados a saúde do próprio planeta.  Cada orador fará uma pequena introdução sobre o tema que depois será aberto para questões e comentários dos membros das delegações presentes.  No final do debate, cada orador fará uma conclusão.

Palestrantes no painel:

(1)     Sr. John Prescott, PACE Rapporteur on Climate Chnge, ex-Primeiro Ministro Adjunto do Reino Unido
(2)     Sr. Eduardo Braga, Governador do Estado do Amazonas
(3)     Sr. James Bacchus, ex-Membro do Congresso dos Estados Unidos
(4)     Senador Loten Legarda (Filipinas)
(5)     Sra. Julia Marton-Lefèvre, Diretora Geral, União Internacional da Conservação da Natureza
Moderador: Sr. Nicolat Hulot, Jornalista e ecologista (França)





      13:10 – 13:55                ALMOÇO-REUNIÃO COM OS ORGANIZADORES DO EVENTO DA AVOIDED DEFORESTATION PARTNERS (ADP)
                                         Obs.: apenas o Governador é permitido. Horário apenas para discutir detalhes entre os apresentadores e os organizadores.



14:00 – 17:00               EVENTO PARALELO DA ADP
A entidade Avoided Deforestation Partners (http://www.adpartners.org) está organizando o evento paralelo para discutir entre a comunidade empresarial e legisladores / policy makers as oportunidades quanto a criação de parcerias público-privadas no que se refere a REDD e a mudança de paradigma quanto a transferência de grandes doações internacionais (ao exemplo da Noruega ao Brasil) para o estabelecimento de parcerias e projetos.  O governador deverá ter um tempo de 5 a 6 minutos e deverá expor o papel pioneiro quanto a proteção ambiental e abertura de oportunidades comerciais que visem a prevenção do desmatamento. 

Palestrantes no painel:

(1)     Gov. Eduardo Braga, Governador do Estado do Amazonas
(2)     Sra. Julia Marton-Lefèvre, Diretora Geral, União Internacional da Conservação da Natureza
(3)     Carter Roberts, Presidente do World Wildlife Fund (WWF)

Outros painéis ocorrerão após o painel em que o Governador irá participar.  Participarão, em outros painéis, Robert Zoellick (Presidente do Banco Mundial), Richard Branson, Wangari Maatthai (premio Nobel da Paz - Kenya), o Primeiro Ministro da Noruega, e o Senador Henry Waxman, responsável pela lei norte-americana Waxman-Markey Bill. 
              



17:00 – 18:30               SESSÃO DE IMPRENSA.  Participação em entrevistas com: CNN, Newshour (TV                                                     pública dos EUA) e outros.  O evento será transmitido ao vivo para diversas localidades de                                                     Copenhague.




19:00 – 21:00               JANTAR DO EVENTO DA ADP (grupo restrito de pessoas)
 Jantar para cerca de 25 pessoas - palestrantes do evento anterior e outros.  É oferecido pelo Senador Kerry, Laureate Maathai, Sir Richard Branson e as ONGs presentes no evento anterior (das 14h as 17h).

Local do jantar: Restaurnte Kong Hans Kaelder



      20:00 – 23:00         OPÇÃO 1: JANTAR OFERECIDO POR PAULO SKAF, PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE SÃO PAULO (FIESP).

Local do evento: Restaurante Kong Hans Kaelder

Endereço: Sollerodvej 35, 2840 Holte
Kalvebod Brygge 5, 1560 Copenhaguen

20:00 – 23:00               OPÇÃO 2:  EVENTO PARALELO (COQUETEL) DA FAS: “Lessons Learned in the Amazon applied to Mozambique”.

Local do evento: Restaurante Kong Hans Kaelder

Endereço: Hotel Marriott
Kalvebod Brygge 5, 1560 Copenhaguen


20:00 – 22:00                      OPÇÃO 3:    REDD+ GALA (continuação do evento da ADP)

Local do evento: Staerekassen Danish Royal Theater (distante meia quadra do restaurante do evento anterior)

               Endereço: Vingaardsstraede 6, 1070 Copenhaguen
Contato: Jeff Horowitz

17/12 – Quinta-feira

                                                          

10:30 – 12:00               REUNIÃO COM AS NAÇÕES UNIDAS (SRA. ALICIA BARCENA) - Divisão de Desenvolvimento Sustentável e Assentamentos Humanos (CEPAL)
                                        
Local da reunião: Bella Center


15:30     Deslocamento para o Copenhagen International Airport


18/12 – Sexta-feira

                08:00                     Chegada a São Paulo

09 December 2009

Conheça o site do Museu da Amazônia

Se encontra em desenho e construção o MUSA, Museu da Amazônia, na área periférica da Reserva Ducke.  O MUSA busca apresentar a Amazônia em seus diversos aspectos em um museu ao ar livre, com a floresta como tema.  O MUSA disporá de grande exposição de aquários, trilhas e torres, assim como um acervo apresentado com tecnologia (câmera filmando dentro de formigueiro ou ninho, sensores de movimento e cheiro, transmissão via internet, etc.).  


Há muito temos o sonho de um bom local tanto para manauaras se educarem sobre a floresta quanto para nossos turistas conhecerem de perto a floresta com boa infra-estrutura e boa apresentação de conhecimento.


Enquanto o MUSA não fica pronto, temos palestras e apresentações, conforme apresentado no site do MUSA
www.museudaamazonia.org.br


Confira e torne-se sócio.

04 December 2009

Drought near Manaus / Seca nos arredores de Manaus

An image of another extraodinary drought in the Amazon.
Imagem de outra seca extraordinária na Amazônia.





29 November 2009

Notas, provas e avaliações

Algumas das mais antigas lembranças que qualquer um de nós tem está ligada a notas escolares.  A partir das crianças mais jovens, nosso sistema escolar se baseia em sistemas de avaliação como ponto de partida para melhorias.  Meus sobrinhos Samuel e Eli, de dois e cinco anos, já chegam da escola com boletim aferindo sua sociabilidade, sua capacidade de concentração, sua coordenação, dentre outras habilidades.  Conforme os anos vão passando, estas avaliações evoluem para provas e vestibulares, chegando à carreira profissional como avaliações de desempenho.  Estas avaliações estão à base de qualquer sonhada meritocracia -- como pode alguém avançar sem saber, através de avaliação, seus pontos fracos e fortes?


Aqui, direciono-me diretamente aos servidores públicos.  Há sim uma grande relutância da parte de servidores públicos em seres avaliados, mas o motivo principal não é o que a sociedade imagina, ligado a falta de competitividade e energia.  O motivo principal é a comum arbitrariedade e injustiça perpetrada por líderes de instituições públicas, que muitas vezes se baseiam em apadrinhamentos, partidos políticos ou amizades e não em competência para outorgar crédito, aumentos ou cargos.  Caso houvesse um sistema de avaliação ligado a cargos, por exemplo, tal gestor mal-intencionado teria de burlar o sistema manipulando avaliações.  



Se no segmento privado isto ocorre e é grave, no setor público é de maior complexidade ainda, onde carreiras são mais longas e com menos mudanças.  Neste caso, uma avaliação ruim em um currículo pode prejudicar um histórico de produtividade e honestidade e comprometer uma carreira.  Mesmo com estas considerações em mente, entretanto, não há como fugir da realidade que avaliações são instrumentos essenciais de administração e auto-conhecimento.  O desafio se torna como desenhar avaliações que incluam parâmetros objetivos e subjetivos que evitem arbitrariedades mas que sirvam de guia para decisões de gestão.



Em muitos casos se decide utilizar avaliações de equipes ou instituições inteiras para julgar desempenho.  Há uma multitude de formas de fazê-lo, exemplos seguem: utilizar nota do IDEB e ENEM para avaliar escolas; aferir número de crimes em um bairro para avaliar a delegacia local; calcular a rapidez de processamento de requerimentos ou processos para julgar um departamento ou equipe; contar o volume de horas de treinamento recebido por servidores para avaliar o departamento de RH; calcular o número de turistas para julgar o desempenho do marketing estadual; dentre outros.  Avaliação de instituições como um todo são importantes e precisam ser feitas; o Governo Estadual tem hoje mais de 2 mil indicadores mensais que avaliam os mais diversos aspectos sociais, ambientais e econômicos do estado, além de suas instituições.  Visite o site www.e-siga.am.gov.br para vê-los.



Apesar disso, insisto que avaliações também precisam ter um componente pessoal.  É importante que servidores ou colaboradores com desempenho ruim o saibam -- imagine uma pessoa que passa uma vida inteira em uma função pensando que faz um bom trabalho saber, após vinte anos, que seu desempenho nunca foi bom; é no mínimo uma tremenda injustiça e no limite uma falha ética grave do seu supervisor/gestor.  Se você é gestor, reflita sobre o quanto os seus seguidores sabem das suas opiniões; se você é seguidor (e todos somos de alguém), exija que seu líder o informe do seu desempenho.  De preferência, exija um sistema de avaliação consistente e frequente para acompanhar sua evolução.  Como já dizia o grande mestre da administração Peter Drucker, cuja leitura há de enriquecer qualquer gestor, "somente conseguimos administrar aquilo que podemos mensurar".  










What gets measured, gets managed.


28 November 2009

New promotion material for the state of Amazonas

There are two new publications in the link below that outline the major features of the state of Amazonas which make it a good place to invest.

There are two separate publications, one presenting the local economy and the main segments of opportunity such as natural resources, energy, tourism, industry, among others.

The other is an investors' guide to the Manaus Free Trade Zone, with all the opportunities it entails.


As a recognition of the efforts by the state to attract investment and to promote a good business environment, Amazonas has recently been named the 2nd (out of 26) best state in Brazil to invest.

20 November 2009

Amazonas é o segundo melhor ambiente de negócios do Brasil, diz Estadão

Recente pesquisa feita por FIESP e Banco Mundial criou ranking de melhores ambientes para negócios dentre os estados brasileiros. Dentro deste ranking, o Amazonas se destaca em 2o lugar, atrás apenas do Distrito Federal e à frente de estados com economia bem maior como Minas (3o lugar) e São Paulo (11o lugar).

Ainda temos muito o que melhorar, mas uma breve celebração é justa.

19 November 2009

Prêmio Samuel Benchimol - conheça os ganhadores

O Prêmio Samuel Benchimol busca selecionar e premiar idéias e projetos inovadores que busquem o desenvolvimento da Amazônia. É coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Esta semana foi publicada a lista de agraciados de 2009, no link abaixo:

Conheça mais sobre o prêmio:

E por que não refletir a respeito dos problemas e possíveis soluções para a Amazônia, se candidatando para o Prêmio em 2010?

15 November 2009

Vinte anos do Muro de Berlim

Esta semana comemorou-se os vinte anos da queda do muro de Berlim, símbolo do grande confronto do século XX.  O confronto da Guerra Fria, apesar do grande destaque recebido nos livros de história, desvanece no imaginário popular.  Quem lembra dos motivos que União Soviética e Estados Unidos brigavam?  Vinte anos atrás termos como Praça da Paz Celestial, Ceaucescu, Sakharov, Solidariedade e Perestroika carregavam consigo a vinculação com o destino humano.  Para a geração atual, somente buscando estes termos no Google ou Wikipedia.

Vale tentar lembrar o motivo de tanto drama com a queda de um simples muro.  Muros, através da história, foram construídos quase sempre com os mesmo propósitos: proteger aqueles do lado de dentro daqueles do lado de fora.  Onde quer que seja que você mora, olhe para o seu muro e reflita por um instante para que ele serve.  O Muro de Berlim, entretanto, era especial.  Ele era um muro que buscava impedir aqueles que estavam dentro de sair; a unica analogia é uma prisão.  Os governos comunistas do Leste Europeu e União Soviética aprisionaram seus cidadãos, por detrás deste muro, por quase meio século.  

Em meio a esta prisão de larga escala que englobava China, União Soviética e Leste Europeu e da qual o único resquício moderno é Cuba, ocorreram algumas das maiores tragédias humanas do século XX.  Alguns termos para procurar no Google seguem: holodomor, o Grande Expurgo, a Revolução Cultural, Khmer Vermelho, Gulag, apenas para citar os exemplos mais conhecidos que consumiram dezenas de milhões de vidas.  A ligação direta entre cada um destes casos é que a tragédia humana em cada um deles não foi causada por guerra, mas por políticas internas de governo.  Desafio o leitor a encontrar tragédia de magnitude semelhante que uma democracia tenha infligido ao seu próprio povo.  

A história é vasta (e fascinante), mas não cabe nestas breves linhas.  Resumo então o motivo da queda daquele muro a uma palavra: liberdade.  Faz-se importante então traduzir o que é liberdade no dia-a-dia.  Um cidadão livre pode buscar, ter e expor a opinião que quiser a respeito de qualquer pessoa, partido ou idéia -- por detrás do muro, iria-se preso por opiniões "indesejáveis" ou mesmo por posse de material ideológico "perigoso".  Um cidadão livre tem a segurança de que seu governo não vai agir com arbitrariedade contra ele -- por detrás do muro, sumia-se nas garras de polícias secretas sem motivo ou oportunidade de defesa ou morria-se de fome sem a oportunidade de trabalhar.  Um cidadão livre pode fazer o que bem quiser com sua propriedade ou vida, seguir a carreira que desejar, se movimentar ou se mudar conforme seu desejo -- por detrás do muro, o governo determinava seu destino profissional, econômico, político e geográfico.  

O Brasil, apesar de todos os defeitos, constitui-se neste início de século XXI de um país bastante livre.  Temos eleições abertas e competitivas, nossa imprensa é livre, nossos cidadãos são livres para escolher seu destino profissional, geográfico ou pessoal, nossa justiça oferece amplo espaço de defesa contra arbitrariedades ou expropriações por parte de governos, temos acesso a informações e produtos produzidos em quaisquer lugar do mundo.  Nós amazônidas devemos reconhecer ainda mais o valor desta liberdade, como território de fronteira para onde migraram povos sob opressão desde árabes a judeus, japoneses a nordestinos, todos migraram para uma Amazônia de oportunidades e liberdades.  

É neste contexto histórico que gostaria de conclamar o leitor a refletir por alguns minutos a respeito da sociedade na qual vivemos.  Celebremos também que, há parcos vinte anos atrás, quase 500 milhões de pessoas passaram a viver em sociedades livres.  Indignemo-nos toda vez que meios de imprensa de oposição sejam fechados, cidadãos tenham seu "sumiço" estatal ou sua saída impedida.  E que muros nunca sirvam para evitar nossa saída.

11 November 2009

Thomas Friedman in the Amazon

Thomas Friedman (NY Times) writes about his visit to the Amazon and the importance of conserving rainforests in the global climate equation.

01 November 2009

Mais Voos no Amazonas

Esta semana aprovou-se a concessão de incentivos para companhias aéreas no Amazonas que aumentem significativamente os serviços aéreos para o interior do estado.  É importante neste momento refletir a respeito das variáveis sociais e econômicas que ainda distanciam a economia moderna industrial de Manaus da economia rural do interior do estado.  

Uma pergunta simples: por que tão poucos profissionais escolhem viver no interior?  Será pela falta de oportunidades?  Argumento que há, dependendo da cidade, oportunidades que aparentam ser boas em áreas como saúde, educação, turismo, mineração, piscicultura, manejo florestal, mineração, energia, administração pública, dentre outras.  Entretanto, a densidade de profissionais de alta qualificação no interior é muito baixa dado o volume de oportunidades.  Tomemos o exemplo de médicos -- no interior as oportunidades de altos salários no início de carreira são mais acessíveis do que em Manaus, onde a competição obriga cada vez mais especialização.  Por que não temos mais médicos no interior?  Responder esta pergunta é abrir as portas ao desenvolvimento no interior.

A chave, acredito, reside em serviços.  Sem a prestação de serviços de qualidade, no mundo moderno, não se consegue atrair os melhores profissionais, a despeito de altos salários.  Tomemos o caso de telecomunicações; seja serviços de celular que hoje ainda não atingem 20 dos 62 municípios ou de internet que é ainda mais cara, inconstante e lenta que em Manaus ou serviços de TV a cabo com a vasta abundância de canais.  Modernos profissionais têm como exigência básica que os municípios onde residem tenham estes serviços disponíveis.  Há sem dúvida avanços, tanto na iniciativa privada com mais satélites e maior cobertura de celular (que incluirá todos os 62 municípios em Dezembro de 2010), quanto do setor público, com programas de telecentros, transmissão de aulas tanto do nível básico quanto universitário via IPTV a partir de Manaus e internet wi-fi pública; ainda assim, reconheça-se o longo caminho a ser percorrido pela frente.  O mesmo se aplica a segmentos como energia, comércio, saúde, educação, serviços públicos, dentre outros. 

No caso de transportes, a situação é também complexa.  Dadas nossas características, com poucas exceções as alternativas de transporte se limitam a fluvial e aérea.  Nos últimos anos tivemos uma série de dificuldades com empresas que operavam no estado, o que causou uma redução da malha de cobertura aérea no Amazonas, trazendo prejuízos significativos a municípios, tanto do ponto de vista econômico quanto social.  De acordo com os incentivos ora outorgados, há um compromisso de ampliação significativa dos destinos e frequências interligando interior nos próximos 3 anos.  Cidades como Tabatinga, Tefé, São Gabriel e Coari terão maior frequência de voos; cidades como Boca do Acre, Manicoré, Borba e Maués terão frequências estabelecidas em aviões de médio porte 40 a 70 passageiros.  Mais frequências também interligarão o Amazonas e Manaus a cidades de estados vizinhos, como Boa Vista, Cruzeiro do Sul e Rio Branco, fortalecendo ainda mais o hub de Manaus como distribuidor regional.  Adicionalmente, busca-se na proposta viabilizar voos interligando o Amazonas ao Peru, Guiana Francesa e Guiana.  Todas estas melhorias, é claro, são sujeitas a aprovação do estabelecimento de rotas pela ANAC, que regulamenta a aviação aérea.  A redução da ICMS sobre o combustível de aviação também possibilita a redução dos custos operacionais, o que acarretará melhores serviços e passagens mais baratas, uma demanda de longa data do interior.

Aqui entra sua parte.  Muitos amazonenses sonham com as praia de Fortaleza, Salinas ou Rio de Janeiro nas férias ou vão a São Paulo ou Miami para compras.  Reflita por um instante no quanto você conhece o seu estado.  Desde as belezas de cachoeiras e cultura indígena de São Gabriel, ao tucunaré de Barcelos, São Sebastião ou Nova Olinda, à tríplice fronteira de Tabatinga, à Mamirauá em Tefé, ao boi de Parintins, às praias e águas cristalinas de Maués, às inúmeras pousadas distribuídas pelo estado, o que você conhece?  Comenta-se muito do potencial turístico do Amazonas, mas se este reconhecimento não partir de nós mesmos, de onde então ele virá?  É um bom momento da pujança econômica de Manaus estender a mão ao nosso belo e preservado interior.


26 October 2009

RELATÓRIO I DA FORÇA TAREFA SOBRE REDD E MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Segue abaixo o relatório da força tarefa que incluiu os nove governos estaduais da Amazônia, o Ministério da Ciência e Tecnologia, do Meio Ambiente, das Relações Exteriores e Casa Civil. Pela primeira vez, todos de acordo, o que é o primeiro passo para uma posição unificada brasileira em defesa de florestas preservadas em Copenhagen.



RESUMO EXECUTIVO

  1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

    1. Esta é a versão 6.0 (20/10/2009) do Relatório I da Força Tarefa sobre REDD[1] e Mudanças Climáticas, instituída com apoio da Presidência da República, a partir de proposta do Fórum de Governadores da Amazônia. Esta versão conta com contribuições do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (Oficina de 14/10/2009) e foi aprovada no IV Fórum de Governadores da Amazônia, em Macapá (16/10/2009).
    2. Considera-se que é do interesse nacional melhorar a qualidade de vida das populações amazônicas, manter as florestas em pé, reduzir as emissões resultantes do desmatamento e degradação florestal e ampliar as oportunidades de financiamento para REDD, explorando um conjunto balanceado de opções.
    3. Recomenda-se que o Governo do Brasil apóie três mecanismos para o financiamento de REDD no processo de negociações da UNFCCC: (i) mecanismos de financiamento governamental, (ii) mecanismo de mercado sem compensações e (iii) mecanismo de mercado com compensações de emissões dos países do Anexo I.
    4. A proposição de mecanismos de mercado compensatórios para REDD seria uma inovação no posicionamento brasileiro na UNFCCC.

  1. MECANISMOS DE MERCADO COMPENSATÓRIOS PARA REDD
  1. Recomenda-se incluir REDD no crescente mercado de carbono, como forma de valorizar a floresta em pé, na forma de compromissos adicionais para os países do Anexo I. Isso poderia ser feito por meio de uma cota adicional, a ser preenchida exclusivamente por REDD.
  2. Esses mecanismos podem ser utilizados para compensar parte das obrigações de metas adicionais de redução de emissões dos países do Anexo I, dentro de limites quantitativos definidos.
  3. A possível inclusão do REDD como mecanismo de mercado compensatório deve ocorrer fora do escopo do Protocolo de Quioto, sem fungibilidade com outros créditos de carbono, por meio de instrumento específico, a ser definido.
  4. Esses mecanismos não podem ser utilizados para diminuir os esforços domésticos de redução de emissões dos países do Anexo.
  1. MECANISMOS DE FINANCIAMENTO GOVERNAMENTAL
  1. O financiamento público oriundo de países do Anexo I para apoiar NAMAs (Ações de Mitigação Nacionalmente Apropriadas) dos países não-Anexo I pode apoiar programas dos Governos Federal, Estaduais e Municipais de prevenção e controle ao desmatamento, de promoção do desenvolvimento sustentável e de investimento em ciência e tecnologia. Os recursos podem ser utilizados também para apoiar ações em universidades, ONGs, iniciativa privada e outras instituições.
  2. É positivo o posicionamento do G-77, apoiado pelo Governo do Brasil, no sentido de defender a alocação de 0,5 a 1,0% do PIB dos países do Anexo I para financiar programas e políticas públicas dos países não-Anexo I. Esta alocação deve resultar em montantes significativos, fluxos previsíveis e monitoráveis, reportáveis e verificáveis.
  1. MECANISMOS DE MERCADO NÃO COMPENSATÓRIOS PARA REDD
  1. Estes mecanismos não podem ser utilizados para compensar ou diminuir os esforços domésticos de redução de emissões dos países do Anexo I.
  2. É positivo o posicionamento do Governo do Brasil no sentido de defender a alocação de recursos arrecadados pelos países do Anexo I para REDD, por meio de leilão de AAUs (emissões permitidas) e outros instrumentos. Esta alocação deve resultar em montantes significativos e fluxos previsíveis, na forma de uma porcentagem específica para as atividades de REDD.

  1. RECOMENDAÇÕES PARA O GOVERNO DO BRASIL NAS NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS

  1. Liderar esforços para a inclusão do REDD na UNFCCC, utilizando todos os mecanismos de financiamento em discussão, incluindo a construção de um novo mecanismo de mercado compensatório para REDD, considerando os princípios norteadores apresentados neste Relatório.
  2. Aproveitar, conforme pertinente, as oportunidades de cooperação entre os governos estaduais da Amazônia e governos estaduais de outros países.
  3. Aproveitar, conforme pertinente, as oportunidades de cooperação bilateral entre países interessados em programas de REDD.
  4. Participação do Presidente da República na COP 15, liderando uma missão de Governadores da Amazônia, com a devida articulação internacional, fazendo posicionamento sobre florestas e clima.

  1. PERSPECTIVAS POSITIVAS PARA MECANISMOS DE FINANCIAMENTO PARA REDD

  1. Aumento do financiamento para redução de emissões provenientes do desmatamento e da degradação florestal, erradicação da pobreza, promoção do desenvolvimento sustentável e melhoria da qualidade de vida das populações amazônicas.
  2. Apoio financeiro para a consolidação de um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia que permita o alcance das metas internas de redução de desmatamento assumidas pelo Brasil.
  3. Estímulo para que os países do Anexo I assumam metas e compromissos financeiros adicionais, na direção da meta de redução de emissões de pelo menos 40% até 2020 em relação a 1990.
  4. Consolidação do Brasil como uma liderança ambiental global, especialmente, junto aos blocos dos países detentores de florestas tropicais, países em desenvolvimento e vizinhos sul-americanos da Amazônia continental.
  5. Intensificação dos esforços com os setores ambientalistas, movimentos sociais, universidades e empresas brasileiras comprometidas com a mitigação das mudanças climáticas.

  1. PRECAUÇÕES PARA AS NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS PARA MECANISMOS DE FINANCIAMENTO PARA REDD

  1. Os esforços para a negociação de um mecanismo compensatório para REDD não devem prejudicar as negociações sobre mecanismos de mercado não compensatórios e sobre o financiamento governamental para ações nacionalmente apropriadas de mitigação (NAMAs).
  2. A construção de instrumentos legais para REDD, no âmbito da UNFCCC, deve assegurar a manutenção da integridade ambiental do esforço global de mitigação, garantir o rigor metodológico apropriado e, entretanto, não deve reduzir o esforço doméstico de redução de emissões dos países desenvolvidos.
  3. O tratamento para o REDD deve incluir mecanismos e processos simples e ágeis, evitando a complexidade e os custos observados em projetos no âmbito do Protocolo de Quioto. Adicionalmente, deve: (i) manter a integridade ambiental estabelecida pela UNFCCC, (ii) apresentar efetividade com recursos financeiros suficientes e previsíveis.
  4. O tratamento de REDD deve garantir a melhoria da qualidade de vida dos povos das florestas, a transparência e a equidade na distribuição e uso dos recursos obtidos.
  5. Como condição para a inclusão do REDD como mecanismo compensatório, os países do Anexo I deveriam: (i) assumir compromissos, de natureza obrigatória, para apoiar ações de mitigação de emissões dos países não-Anexo I; (ii) assumir compromissos, de natureza obrigatória, na forma de metas mínimas para a redução das suas emissões domésticas nacionais, respeitando as diferenças entre os países Anexo I.

  1. OUTRAS RECOMENDAÇÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS

  1. Na Amazônia, programas e projetos de REDD poderão ser acompanhados por atividades de recomposição florestal para a recuperação de áreas degradadas/alteradas. Deve ser reavaliado o atual tratamento das atividades de reflorestamento referente ao caráter temporário dos créditos.

As considerações expressas neste documento não necessariamente expressam as posições oficiais dos órgãos do Governo Federal que participaram do processo de construção deste documento. Estas considerações guardam coerência com os princípios formalizados pelos Governadores da Amazônia na carta de Palmas ao Presidente da República e complementados pelos Secretários Estaduais de Meio Ambiente e especialistas da Força Tarefa.


[1] Neste documento utiliza-se o termo REDD para fazer referência abrangente a todas as três modalidades discutidas no âmbito da UNFCCC: (i) RED (Redução de Emissões provenientes de Desmatamento), (ii) REDD (Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação florestal), e (iii) REDD+ (Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal mais Conservação Florestal, Manejo Florestal Sustentável e Manutenção de Estoques Florestais).


14 October 2009

Major bipartisan Commission calls for U.S. leadership to protect ‘climate forests’

For the full report, please refer to www.climateforestscommission.org


High-level group’s report recommends American-led effort to halve emissions from deforestation by 2020 as cost-effective climate solution




October 7, 2009 Washington, DC — Washington, D.C. – With momentum building in the United States for cost-effective action on climate change, the bipartisan, multi-sector Commission on Climate and Tropical Forests released its report today calling on the United States to lead a global effort to halve emissions from tropical forest destruction within a decade. The report identifies tropical deforestation as a threat to vital national interests and recommends that U.S. policymakers and the international community move rapidly to scale-up a global effort to protect tropical forests as the most cost-effective way to achieve fast, large-scale reductions in CO2 emissions.

Reminding readers that tropical deforestation is responsible for 17 percent of global carbon dioxide emissions, more than the entire global transportation sector, the report underscores the need to incorporate international action on deforestation into both U.S. and global climate solutions. The report, “Protecting the Climate Forests: Why reducing tropical deforestation is in America's vital national interest," presents a blueprint for U.S. leadership on arresting tropical deforestation in advance of the December UN climate talks in Copenhagen and further debate on climate legislation in the Senate.

The report notes that a well-designed cap-and-trade program would provide an effective mechanism for financing and implementing the Commission’s recommendations. Four of the Commission’s thirteen recommendations deal directly with how to reduce emissions from tropical forests through a cap-and-trade system. The report notes that while prospects for Senate approval of a national, economy-wide cap-and-trade bill are uncertain, U.S. leadership in stemming deforestation must not be.

Former Rhode Island Senator and Commission co-chair Lincoln Chafee said, “It is truly time for America to launch a comprehensive response to this manageable threat. Protecting the planet’s climate forests and fighting climate change can be the defining bipartisan issue of our time, but so far that bipartisanship has been largely absent. The Commission strongly urges our elected leaders to recognize the obligation we have and embrace this opportunity for collaboration. Time is running out, and our actions now will have implications for generations to come.”

Fellow Commission co-chair and Center for American Progress President and CEO John Podesta also stressed the urgency of action. “Climate change is a challenge unlike any we’ve ever seen, demanding strong domestic policies and vigorous global leadership from the United States. That means effective near-term solutions at both the national and international levels that fundamentally change our environment’s dangerous trajectory. The Commission strongly urges the U.S. to enact strong domestic climate policy and lead an international effort to provide sufficient resources to ensure tropical deforestation is addressed. We must accomplish this goal. Our common future depends on it.”

Reflecting the broad appeal of this approach, the Commission on Climate and Tropical Forests includes Democrats and Republicans; former elected and Cabinet officials; former high-level U.S. diplomats and military leaders; scientists and climate experts; business leaders in manufacturing and energy production; and environmental and development experts and advocates.

A complete list of Commissioners and their bios, along with the complete report text, are available here.

Former Nebraska Senator Chuck Hagel noted, “Tropical deforestation is a major element of the climate threat and requires our immediate attention, as any other global crisis would. It is clearly in our national interest – economic, foreign policy, national security and beyond – to confront this threat. As the world’s largest economy and most powerful nation, we must work closely with our allies in both the developed and developing worlds to cut emissions from tropical deforestation in half within a decade. We have helped the world face potentially catastrophic threats before. We must heed the call to do so again. Saving forests is a climate strategy that makes sense regardless of one’s political views.”

A Cost-Effective Commitment

The Commission’s report lays out thirteen recommendations for addressing tropical deforestation through U.S. policy. Chief among them is an investment of $1 billion in public funding by 2012; by 2020 the Commission recommends mobilizing $9 billion annually in private-sector forest conservation investments and increasing the annual public contribution to $5 billion. Although the sums are substantial, these investments would actually help save U.S. consumers and companies $50 billion by 2020 compared to the cost of pursuing comparable domestic climate strategies alone.

“We must find solutions to address global warming in an economically viable way,” emphasized Michael G. Morris, Chairman, President, and CEO of American Electric Power, the largest electric utility in the United States. “Preventing deforestation and degradation in tropical regions is an important part of the answer – it is one of the most effective and inexpensive tool for addressing climate change, and provides an excellent way to mitigate the costs of other climate solutions.”

Sam Allen, President and CEO of Deere & Company agreed and offered a unique perspective on the importance of tropical forests. “A robust global economy is critical to expanding the agricultural output necessary to meet the increasing needs of a growing and increasingly affluent population,” said Allen. “Rational, market-based protections that control the cost of carbon reductions offer the best approach to enabling farmers around the world to meet the food production challenge in a sustainable manner. Halting that destruction makes business sense as a cost-containment measure and as a long-term investment in healthy cropland and forest economies.”

“A low-carbon economy holds tremendous potential for American job creation – but we have to get there first,” said former Secretary of Labor Alexis Herman. “A smart climate policy would address the near-term costs of transitioning to clean energy, and protecting tropical forests as part of that policy provides a solution. Not only can we reduce a major source of CO2 – we can also lay a solid foundation for a new economy built on energy efficiency, advanced renewable power, smart grids and beyond. ”

Among other recommendations, the report endorses U.S. companies investing in forest protection through strong and verifiable “offset” programs. The report recommends a detailed policy framework to ensure transparency and achieve the greatest return on investment from forest financing projects.

“Reducing deforestation and creating new forests are the quickest and most cost-effective ways to reduce carbon dioxide emissions. But it must be done the right way. Proper monitoring, reporting and verification are essential to the success of any program we create. We have a choice – to act now and launch an effective global system, or to watch our broader efforts on climate fail. I think the choice is clear,” added Commissioner D. James Baker of the Clinton Global Initiative and former Administrator of the National Oceanic and Atmospheric Administration.

“With other nations, the United States has an opportunity to shape a strong international response that takes advantage of the multiple co-benefits to economic growth and social change of reducing deforestation in developing countries,” said Nancy Birdsall, President of the Center on Global Development. She continued, “The plain and simple economic reality is that doing so is among the cheapest and most effective single vehicles for reducing emissions on the table for the next decade and beyond.”

The Solution to Multiple Problems

According to the report, slowing climate change would be one of many benefits from dramatically reducing tropical deforestation. A global effort to conserve tropical forests would strengthen U.S. national security by reducing international instability, help alleviate global poverty and conserve the priceless biodiversity found in the planet’s most productive ecosystems.

Former U.S. Army Chief of Staff and chair of the Military Advisory Board Gen. Gordon Sullivan noted the importance of tropical forests to maintaining stability and security in key regions around the globe. “We know unequivocally that climate change, left unaddressed, will become a threat multiplier in dangerously unstable regions of the world – and tropical deforestation is a threat multiplier for climate change. Deforestation not only accelerates that change, but it causes soil degradation, loss of fresh water and reduced access to natural resources – all of which displace populations and intensify security issues.

Sherri Goodman, former Deputy Under Secretary of Defense for Environmental Security, added, “Our national security leaders have wisely recognized the threat posed by climate change, and the unavoidable next step is to address its causes – of which tropical deforestation is a major one. Many forest-abundant nations are central to U.S. interests, and are located in regions where fragile states, extremists and political unrest are already a serious concern. Swiftly and effectively stopping deforestation and slowing climate change must therefore be a national security priority.”

“Tropical forests serve as the lungs of the Earth: they manage the world’s carbon dioxide levels, are home to the world’s most diverse species and provide essential services – such as food, water and shelter – to millions of people across the globe,” underlined The Nature Conservancy’s President and CEO Mark Tercek. “The good news is preserving these forests requires no new technologies – just a truly collaborative effort that provides incentives to protect forests long-term. Successful on-the-ground projects prove we can achieve carbon emission reductions while working with local stakeholders to incentivize forest preservation.”

“Seeing firsthand the devastating effects of tropical deforestation is humbling. Many local communities, through conservation partnerships, are conserving tropical forests, but only U.S. policy leadership can galvanize global action with the speed, scope, and scale necessary to prevent catastrophic forest losses,” said Commissioner and former Deputy Secretary of the Interior Lynn Scarlett.

“The destruction of tropical forests is at the crossroads of our two greatest environmental challenges: reducing greenhouse gas emissions and protecting the biological integrity of our planet,” noted Cristián Samper, Director of the Smithsonian Museum of Natural History, “international and domestic climate policy cannot ignore this necessity and still succeed.”

The report uses Brazil as a case study to stress both the problem posed by tropical deforestation and a model for moving forward. Emissions from deforestation alone in Brazil account for 2.5-5.0 percent of total global greenhouse gas emissions, helping to make the country the fourth largest emitter in the world. Brazil represents a major opportunity, however, for a test ground for the Commission’s recommendations. Unlike many tropical forest countries, Brazil is already well positioned to monitor and verify emissions reductions and has set an ambitious national target of reducing deforestation in the Amazon by 80 percent by 2020.

U.S. Leadership is Vital to International Action

The Commission’s report calls on the United States to galvanize bold international action by enacting strong domestic policies and guiding international agreements and incentives to anchor a new push to conserve the planet’s climate forests.

Former Ambassador to the United Nations Thomas Pickering reiterated the importance of the United States to this mission. “Tropical forests offer a chance for developed nations, led by the U.S., to work hand-in-hand with developing nations to address climate change. The U.S. is the nation best suited to answer that call – and we must, not only to prevent catastrophe, but to restore our position as the leading global diplomat.”

Highlighting how including forests could help bring the world closer to consensus on global climate policy, former Chief U.S. climate change negotiator, Frank Loy, said, “Industrialized and developing countries see the problem differently. Reducing tropical deforestation addresses exactly these barriers. It puts developing and industrialized countries more on the same side, and dramatically lowers the cost of what we must do.”

Taken together, the Commission’s recommendations describe a pragmatic mix of market mechanisms, government incentives and international collaboration that would enable the United States to work with other nations to make dramatic and quick gains against deforestation.

About the Commission on Climate and Tropical Forests

The Commission on Climate and Tropical Forests, co-chaired by John Podesta and Senator Lincoln Chafee, is a bipartisan group of leaders from business, government, advocacy, conservation, global development, science and national security that has developed recommendations on the inclusion of tropical forest conservation in broader U.S. climate change policies. Tropical deforestation accounts for 17 percent of global greenhouse gas emissions and protecting tropical forests is integral to combating climate change. The Commission’s recommendations are designed to help ensure U.S. climate policies provide the most effective response to this issue and are aligned with global solutions.

Report Recommendations

  • Halve deforestation within a decade. The United States should lead a global partnership to cut tropical deforestation in half within a decade and achieve zero net emissions from the forest sector by no later than 2030.
  • Create the financial incentives for forest protection. With the right policy mechanisms, the U.S. could alter the financial incentives that lead to tropical deforestation. To unlock cost savings, the United States should invest at least $1 billion by 2012, and U.S. policy should mobilize $5 billion annually by 2020 in public funding and $9 billion annually from the private sector.
  • Lead by example. The United States should adopt strong domestic climate change laws that reduce U.S. emissions 80% by 2050 and contain interim goals consistent with climate science. These domestic, timely and significant reductions are essential to galvanizing ambitious international action on tropical deforestation.
  • Leverage permit revenue. 5% of the value of tradable emission permits in a cap-and-trade program should be allocated to new international forest conservation programs. This is vital to engage key nations that may not be able to attract private capital and engage nations where the deforestation threat is growing.
  • Allow significant offsets. To mobilize private capital, the United States should permit regulated U.S. companies to “offset” a substantial portion of domestic emissions through investments in tropical forests.
  • Maintain a large-enough strategic reserve of permits. The pool of emission permits set aside to help control the cost of a new cap-and-trade program should be large enough to manage the risk that the supply of forest carbon “offsets” may prove insufficient to stabilize prices and avoid price spikes.
  • Explore U.S. “aggregator”. The United States should explore and consider establishing a financial intermediary to aggregate forest carbon offset demand and supply as a means to reduce U.S. costs and increase the climate benefits of every dollar invested in tropical forest conservation.
  • Forge ambitious forest protection goals in international agreements. The United States should work to ensure that international agreements with tropical forest nations secure actions by those nations that support global emission reduction goals for forests.
  • Incentivize national-scale action. As a means of encouraging nations to move swiftly to national scale actions, the U.S. should focus financial incentives to reward nations that are taking ambitious action, encourage nations to pursue large-scale policies and prevent the shifting of deforestation from one place to another.
  • Ensure transparency and local participation. The United States should support tropical forest nations in their efforts to develop transparent and credible procedures for making land-use decisions, consulting local communities, and reporting on the impacts of forest conservation programs.
  • Focus international forest conservation efforts on key areas. Not all forests are equally important to the United States and climate policy should reflect that reality. New forest conservation investments should be channeled to high priority areas for national security, poverty alleviation and biodiversity conservation.
  • Guarantee responsible management. The United States should establish a coordinating council and designate a lead office or agency to oversee tropical forest conservation programs.
  • Work towards full terrestrial greenhouse gas emission accounting. The United States should promote a comprehensive system of terrestrial carbon management that accounts for greenhouse gas emissions from forests, rangelands, agriculture and other major land-use categories.

Lincoln Chafee, Co-Chair

Former United States Senator, Rhode Island

John Podesta, Co-Chair

President and CEO, Center for American Progress

Sam Allen

President and Chief Executive Officer, Deere & Company

D. James Baker

Director, Global Carbon Measurement Program, The William J. Clinton Foundation

Nancy Birdsall

President, Center for Global Development

Sherri Goodman

Former Deputy Under Secretary of Defense for Environmental Security

Chuck Hagel

Former United States Senator, Nebraska

Alexis Herman

Former Secretary of Labor

Frank Loy

Former Under Secretary of State for Global Afairs

Michael G. Morris

Chariman, President and CEO, American Electric Power

Thomas Pickering

Former U.S. Ambassador to the United Nations

Cristián Samper

Director, National Museum of Natural History

Lynn Scarlett

Former Deputy Secretary of the Interior

General Gordon Sullivan

Former Chief of Staff, United States Army

Mark Tercek

CEO, The Nature Conservancy

Nigel Purvis, Executive Director

President, Climate Advisers